Pós-Covid: pacientes são atendidos por equipe multidisciplinar durante recuperação
A Secretaria de Saúde tem trabalhado no atendimento da população em todas as demandas geradas pela pandemia, seja no seguimento preventivo, curativo e pós Covid-19.

Além do atendimento na Unidade Sentinela e no Hospital Municipal, para tratamento da doença e dos sintomas, com a criação de leitos específicos para atendimento de pacientes, tanto na enfermaria quanto na UTI, e a instalação de um tomógrafo, que contribui para o diagnóstico precoce e a estrutura montada pela pasta para a imunização da população – que chega a 70% com a primeira dose - o serviço prestado pelo programa Melhor em Casa e pelas Unidades Básicas de Saúde, no período pós-Covid é destaque.
Luciane Alves da Cunha, secretária da pasta, explica sobre este trabalho. “Aquelas pessoas que testaram positivo para a Covid-19 e que apresentam sequelas, sejam elas acamadas ou não, estão sendo assistidas pelas equipes”, disse ela.
Pelo programa Melhor em Casa, segundo última atualização da equipe gestora, 18 pacientes recebem atendimento a domicílio. Todos eles venceram o Coronavírus, mas apresentam sequelas. “A grande maioria possui alguma sequela respiratória, como dispneia e cansaço, por exemplo”, explicou Luciane.
Uma das pessoas atendidas é Ivanilda Teodoro Pereira, do Jardim São Vicente. Ela testou positivo para a Covid-19 e permaneceu internada no Hospital Municipal durante 12 dias. Com um histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica, hoje ela enfrenta sequelas do Coronavírus.
Nesta terça-feira (10), a equipe do programa Melhor em Casa esteve na residência da família, acompanhada pelo filho Ademir Caetano e a nora Marilene Ferreira, para consulta com a clínica geral Dra Eliete Floresti.
Para Marilene este serviço é fundamental. “Sem dúvidas o atendimento que a equipe tem com a minha sogra é muito bom. Ela tem tido o acompanhamento médico, consulta com fonoaudióloga, nutricionista e, inclusive, nos orientaram quanto à suplementação. Semana passada ela retirou a sonda nasoenteral e tivemos todas as orientações para voltar à alimentação comum”, comentou.
As visitas são periódicas e o trabalho multisetorial permite solicitação e coleta de exames, como doppler, tomografia e outros mais.
Já nas Unidades Básicas de Saúde o atendimento é de acordo com a necessidade apresentada pelo munícipe. “Temos alguns casos que são encaminhados diretamente do hospital. Outros apresentam sequelas tardiamente. Com isso, o acesso do paciente deve ser a Unidade Básica de Saúde”, explicou Luciane.
Em ambos os casos trabalham neste acompanhamento médicos especialistas, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionista.